Queria fazer mais e não vi caminhos para o que tinha em mente
Dulce Araújo - Cidade do Vaticano
Uma das caras mais amadas da TV pública de Cabo Verde, Rosana Almeida trocou, há pouco mais de um ano, a televisão pela presidência do ICIEG, Instituto Cabo-verdiano de Igualdade e Equidade de Género.
30 anos da OMCVI
E foi como nova líder do ICIEG que veio a Roma a convite da OMCVI, Associação de Mulheres Cabo-verdianas em Itália, para falar, no âmbito dos 30 anos dessa Associação, das politicas de Género em Cabo Verde. Foi numa conferência realizada no dia 15 de Abril.
Está a valer a pena
Contrariamente à TV, onde embora fosse apreciada pelo público, não encontrou a valorização institucional que esperava nem aprovação para passar dos debates para um talk-show politico, social e económico, no ICIEG Rosana está a descobrir uma nova paixão – as questões de Género – e considera que é uma área que oferece oportunidades de transformação. Resta-lhe um desejo e uma preocupação: não exclui voltar à profissão de jornalista, mas pergunta-se se quando voltar, vão-lhe dar a oportunidade de demonstrar de novo a sua imparcialidade, ou se a vão identificar com algum partido.
Lei da Paridade e transversalização da política de Género
No ICIEG - disse em entrevista à Pope - já está a trabalhar nalgumas prioridades: levar a Lei da Paridade ao Parlamento, falar da masculinidade, empoderar meninas e, sobretudo, trabalhar na transversalidade ministerial da abordagem da questão Género.
Velar pelo cumprimento das politicas de Igualdade
A principal missão do ICIEG é zelar pelo cumprimento das politicas públicas e estabelecer parcerias internacionais. A execução dos programas é confiada às ONG e a outros parceiros nacionais.
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