Capuchinhos de toda a América Latina reunidos em Lima
Cristiane Murray - Cidade do Vaticano
Paulo Henrique - Lima
Superiores dos Franciscanos Capuchinhos dos vinte países da América Latina estão reunidos em Lima, no Peru, para a sua 13ª assembleia (ALAC). A reunião, com o tema “Formação e Missão em uma nova cultura” começou em 29 de janeiro e se encerra sexta-feira, 2 de fevereiro.
Como transmitir aquilo que São Francisco de Assis almejava e que inspirou tantos homens em um mundo tão diferente daquele em que Francisco viveu?
A ALAC (Assembleia Latino-Americana dos Capuchinhos) é o momento de conhecer as particularidades de cada país e estabelecer perspectivas para que, na ação evangelizadora e na formação dos novos frades, esse novo contexto cultural seja tocado de maneira eficaz pelo carisma franciscano.
Frei Carlos Silva é Presidente da Conferência dos Capuchinhos do Brasil e Ministro Provincial dos Capuchinhos de São Paulo, falou ao Pope:
“A Ordem dos Frades Menores Capuchinhos está presente em mais de 106 países. Desde 1985 os capuchinhos da América Latina resolveram se reunir em Assembleia para tratar de assuntos comuns. Esta Assembleia reúne 3 conferências dos Capuchinhos: a CCB (Conferência dos Capuchinhos do Brasil), a CCA (Conferência dos Capuchinhos Andinos) e a CONCAM (Conferência dos Capuchinhos da América Central, Caribe e México)”.
“Esta Assembleia tem com o objetivo reunir os irmãos, além de viver aquilo que é próprio nosso, dos franciscanos capuchinhos, que é a fraternidade, e ver o que temos em comum, toda a situação da Ordem, questões internas. Nós estamos dentro de um contexto de uma Igreja latino-americana que tem seus desafios. Qual seria a nossa contribuição para a Igreja e para todos os povos que vivem na América Latina? Este é o objetivo desta nossa Assembleia”.
O teólogo peruano de 89 anos, sacerdote dominicano conhecido em todo mundo por sua dedicação pastoral, Gustavo Gutierrez, participou terça-feira (30/01) do encontro.
O teólogo disse que “a história de Deus e a história humana são a mesma. A encarnação de Jesus é prova disso e precisamos não só buscar a presença de Deus na religião, mas em nosso cotidiano: a casa do Pai também é aqui. Isso nos ajuda a encontrar na própria vida as razões para ter esperanças”.
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